Saturday 28 April 2018

Bem-vindos ao paraíso

Depois da Ilha de Páscoa nosso seguinte destino foi a Polinésia Francesa. Chegamos a Papeete, que é a capital do arquipélago e da ilha principal, Taiti. Todos os voos internacionais pousam ali, devido a isso é a cidade mais desenvolvida, mas esta longe de ser uma cidade grande, ela ainda preserva o ambiente paradisíaco. No primeiro dia chegamos e a única coisa que fizemos foi ir direto pra cama, pois chegamos depois das uma da manhã. Apesar de ter chegado tão tarde fomos recebidos por pequeno grupo tocando e dançando as suas musicas típicas, também recebemos um colar de flores que é a forma tradicional como eles dão as boas vindas aos seus visitantes. No dia seguinte começava a nossa aventura no paraíso!



Iniciamos o nosso dia indo ao supermercado para comprar as provisões para os próximos dias, tudo era muito caro, afinal estávamos num arquipélago que é muito longe de tudo. Para ter uma ideia, o país mas próximo são as Ilhas Cook (mais de mil km) e o primeiro mais próximo capaz de prover alguma coisa é a Nova Zelândia (mais de quatro mil km). Depois de fazer a nossa compra (queijo, presunto, pão, comida congelada, etc.), tomamos um café da manha reforçado e partimos rumo ao nosso primeiro destino, a ilha de Moorea. Na foto abaixo é possível observar a vista que tínhamos do nosso hotel, da para ver o aeroporto de Papeete e a ilha de Moorea ao fundo.


Durante o voo foi possível curtir a beleza da ilha, mesmo antes de estar nela. No primeiro dia a única coisa que fizemos foi curtir a praia e o por do sol. No dia seguinte além de repetir as mesmas atividades, logicamente, fomos ver um grupo de pessoas que participava da interação com golfinhos, nós não participamos porque preferimos fazer este tipo de atividades com animais selvagens e alem disso por mãos de vaca hehehe, também fizemos snorkel nos jardins de corais do hotel e um pouco de stand up paddle, a final de contas eram as únicas atividades de graça ;-)
























No jantar curtimos um show de danças típicas da cultura da polinésia francesa.

No dia seguinte fomos para Tahaa, a seguinte ilha do nosso itinerário. Para variar fomos recebidos com um colar de flores e um drink de boas vindas. Uma vez acomodados no nosso quarto, tereré e praia! Também fizemos um pouco de snorkel entre os bangalôs, a Maria Angela viu uma arria pela primeira vez! Encerramos o dia vendo mais um por do sol espetacular! e como da para ver nas fotos não éramos os únicos.























De noite jantamos e vimos um desfile de colares de perolas. A polinésia francesa é o maior produtor de perolas negras naturais do mundo. Logicamente o desfile era pra fazer propaganda para aqueles dispostos a gastar uma pequena fortuna num colar de perolas. Como sempre a gente só observou. No dia seguinte fomos fazer snorkel no jardins de corais do hotel e depois relaxar na piscina. Nem é preciso falar que o jardim de corais era muito maneiro. Na parte da tarde vimos o Michael Phelps chegar em segundo lugar nas olimpíadas do Rio enquanto almoçávamos um misto quente, foi muito estranho isso, ele sempre chega em primeiro!  Almoçar misto quente já estava virando rotina. No jantar teve um churrasco ao redor da piscina organizado pelo hotel, foi o nosso primeiro churrasco fora da America do Sul, uma decepção para nós, muito pouca carne, acho que o nome churrasco é demais para isso hahahaha


No dia seguinte fizemos um tour onde vimos alguns tubarões e depois fomos conhecer as plantações de baunilha da ilha, onde curtimos um rum feito de baunilha, também fomos conhecer a produção das perolas negras, aprendemos sobre o processo, desde o inicio até o fim. No dia seguinte Bora Bora nos esperava!!!






















Depois de uma tentativa falida de ver o amanhecer pegamos o nosso voo para Bora Bora. Chegamos e depois de fazer o check-in fomos curtir a praia e ver algumas das arraias que são alimentadas todo dia pelos funcionários do hotel. No dia seguinte fizemos parasailing pela primeira vez e ficamos sem palavras, essas cores do mar são algo que nunca tínhamos visto, diferentes tons de azul, verde, turquesa, etc. Algo que as fotos não conseguem mostrar. Na parte da tarde mais snorkel e mais um por do sol.


No dia seguinte mergulhamos pela primeira vez depois do nosso curso basico. Fizemos dois mergulhos onde vimos entre outras coisas distintos tipos tubarões, polvos (que tem uma camuflagem muito boa, basta olhar a parte superior esquerda da foto e tentar encontrar o polvo nela) mantas e vaaaarios peixes. A transparência d'agua era incrível, tivemos uma visibilidade de mais de 30 metros! Na parte da tarde participamos num evento oferecido pelo hotel, degustação de vinhos do Taiti e alguns salgadinhos, claro que aproveitamos para comer e beber tudo que podíamos! ;-) Depois do evento continuamos bebendo algumas cervejas com um grupo de americanos que conhecemos no evento.

























































Começamos o dia fazendo um tour no qual nadamos com tubarões e arraias, algo muito interessante para diminuir o medo a estes animais. As arraias eram muito tranquilas, era possível tocar nelas sem problemas. Depois curtimos um "churrasco" numa pequena ilha paradisíaca no paraíso, imaginem isso! Depois da volta ao hotel mais um por do sol junto com um tereré bem gostoso e no dia seguinte rumo a Rangiroa, infelizmente a ultima ilha do nosso roteiro.





















O principal motivo de termos ido para Rangiroa era o mergulho. O primeiro dia foi dedicado a relaxar, um pouco de praia e tereré, da para ver a gente gosta dessa combinação! Para encerrar o dia fomos para um lugar onde na parte da tarde é possível ver os golfinhos passando perto da praia. Infelizmente, só vimos quatro, mas pelo menos vimos um belíssimo por do sol.




Começamos o dia seguinte com dois mergulhos. Como de costume nesse lugar, a visibilidade foi excelente, o mar estava cheio de vida. Foi a nossa primeira vez mergulhando com correnteza, ou seja, o mergulho começa num lugar e a corrente vai te levando, não é necessário nadar, a sensação é de estar voando! Como se o mergulho não fosse suficiente, depois do primeiro mergulho uns golfinhos curiosos foram acompanhando o nosso barco por uns cinco minutos.























No dia seguinte fomos mergulhar de novo, desta vez o último mergulho, uma pena. De novo vimos um golfinho, mas desta vez ainda no mergulho, ver o golfinho de dentro da água foi uma emoção muito grande. A vida marinha na polinésia francesa é incrível. Encerramos o dia com mais uma dobradinha de tereré e praia, também fizemos umas voltinhas de caiaque. No dia seguinte começava mais uma etapa rumo à terra dos cangurus!



Saturday 7 April 2018

Visitando a Ilha de Páscoa

Chegamos na Ilha de Páscoa e de cara pudemos apreciar o aeroporto Mataveri, uma mistura de construções contemporâneas e rústicas. Ao chegar fomos recebidos com um showzinho. Depois de pegar as malas fomos direto para a casa do nosso host do Couchsurfing, depois fomos alugar uma moto para dar umas voltas na ilha durante os três dias que ficaríamos nela.

Depois do almoço, que diga-se de passagem foi um espetacular peixe assado na brasa e um polvo também assado na brasa pelo nosso anfitrião Manuel, fomos apreciar o por do sol em Tahai, que é um sitio arqueológico onde tivemos o nosso primeiro contato com os Moais. Depois de apreciar o entardecer fomos para a casa do Manuel para descansar e participar da pescaria noturna, ele e os amigos são praticantes da pesca subaquática. Finalmente, nos acabamos fugindo, tava fazendo muito frio como para entrar na água, então só nos restou aproveitar para admirar a noite estrelada.























O segundo dia na ilha foi um domingo, então aproveitamos para participar da celebração da missa em Rapa Nui, que é o idioma dos habitantes originais da ilha, como a missa era misturada com o espanhol, entendemos a maior parte sem problemas. Nos sentimos no Paraguai, onde as vezes as missas são celebradas misturando guarani e espanhol.























Depois da missa fomos para Hanga Roa, onde é possivel apreciar uma vista panorâmica da ilha. Posteriormente, fomos ao vulcão Rano Kau e ao sitio arqueológico Orongo. Ali pudemos ver algumas das casas onde viveram os primeiros habitantes da ilha, também aprendemos sobre a cerimônia do homem pássaro, que era celebrada cada mês de julho.























A cerimônia consistia numa corrida onde os participantes tinham que ir e voltar nadando até uma ilha próxima.























Depois, para lanchar fomos experimentar as famosas empanadas de atum que sao feitas na ilha só comimos uma, pois para o almoço tinha novamente uma peixe na brasa preparado pelo Manuel. 























Na parte da tarde fomos para o topo do vulcão Huanga, desde onde é possível observar uma das praias mais famosas da ilha, chamada Ovahe. Depois, fomos para a praia de Anakena, onde os moais Ahu Nau Nau e Ahu Hure Huke podem ser vistos, alem de curtir a praia propriamente.






















Deixamos o melhor para o final, no ultimo dia fomos curtir o amanhecer no Ahu Tongariki, valeu muito sacrifício que fizemos!!! Depois visitar mais um vulcão, desta vez o Rano Raraku, neste lugar é possível apreciar o lago que se formo no cratera do vulcão, nos arredores do vulcão vimos vários moais, gigantes, deitados, inteiros, nem tanto, etc. Acredita-se que neste lugar eram fabricados os moais.
























De tarde fomos ao Ahu Akahanga e o Ahu Tahai de novo, desta vez para visitar o lugar durante o dia. Para fechar com chave de ouro nosso passo por este lugar tão místico fomos observar o por do sol na praia de Pea, depois umas voltas pelo povo de Hanga Roa e finalmente partimos rumo ao aeroporto para esperar o nosso voo para a Oceania, a nossa próxima parada!






Wednesday 4 April 2018

3 dias em Santiago do Chile


Nosso primeiro "contato" com o Chile foi durante o voo, enquanto cruzávamos a Cordilheirados Andes pudemos observar no horizonte as montanhas cobertas de neve. Para nos, que nunca tínhamos visto neve tão de perto foi algo muito emocionante, uma paisagem completamente diferente do que estamos acostumados.

Tivemos 3 dias inteiros para visitar Santiago do Chile, então preferimos focar exclusivamente na capital e deixar de lado as atrações por perto, como as visitas às vinícolas, a Valparaíso, a Vinha del Mar ou as estações de ski.


No primeiro dia fomos conhecer o Bairro Bellavista que é cheio de grafites, restaurantes e bares onde petiscar ou beber algumas cervejas. Vimos vários trabalhadores aproveitando as promoções de happy hour em vários bares. No mesmo bairro fica uma das casas onde morou o Pablo Neruda, o nome da casa é La Chascona.





















A nossa seguinte parada foi nos arredores da praça Baquedano, que é um lugar muito tradicional para as celebrações dos amantes do futebol, estivemos por ai curtindo um bom tereré até o horário do almoço. Decidimos almoçar na Fonte Alemã que um lugar muito tradicional, algo muito parecido com o Lido Bar de Assunção no Paraguai. Desfrutamos de um Lomito Completo! Para vocês terem ideia do tamanho do sanduiche conseguimos comer somente um cada. 

Na parte da tarde decidimos visitar inicialmente o Museu de Belas Artes e depois o Mercado Central.  O primeiro nos pareceu muito interessante, apesar de não sermos muito amantes de arte, já o segundo foi uma completa decepção. Esperávamos encontrar um mercado cheio de cores, aromas e sabores. Em resumo, um lugar cheio de vida, entretanto o que encontramos foi um lugar muito turístico, onde somente tinha restaurantes disputando a preferência dos turistas e alguns postos de venda de peixes e frutos do mar.

Para encerrar o dia com chave de ouro fomos ao bar La Piojera (O ninho de piolhos, numa tradução livre), este bar funciona desde 1896 e ficou ainda mais famoso em 1922, ano em que segundo a lenda o presidente Arturo Alessandri Palma teria dito "Vocês me trouxeram a este ninho de piolhos?" depois que o diretor de investigações da policia teria sugerido ir num boteco onde o povo vai.

No bar curtimos um terremoto, o drink mais famoso do lugar e sim, realmente parece um ninho de piolhos ;-) Muito recomendado!!!






















Começamos o segundo dia da nossa visita por Santiago indo ao Museu da Memória e dos Direitos Humanos, um lugar muito interessante para não esquecer o quanto o povo chileno sofreu sob a ditadura do Pinochet.

Depois fomos percorrer a Quinta Normal, que é um parque muito grande onde encontra-se o Museu Nacional, o Museu Ferroviário e a Faculdade de Medicina da Universidade do Chile entre outras coisas. 




















Depois de desfrutar de um bom tereré fomos almoçar no Mercado de La Vega, sugestão dos nossos anfitriões Rodrigo e Daniela (do Couchsurfing), este lugar foi uma grata surpresa, pois finalmente encontramos um mercado de verdade frequentado pelos locais! Além de poder curtir um pouco da rotina do lugar tivemos a oportunidade de provar um dos pratos da culinária do Chile. Comemos Pastel de Choclo, uma espécie de torta de milho com recheio de carne moída, muito bom!




Para fechar o dia fomos ao Cerro Santa Lucia onde é possível observar a cidade desde o topo, além de ser um ótimo lugar para observar o por do sol.





















Para o ultimo dia reservamos uma visita guiada ao Palácio da Moeda, que é o lugar onde o presidente de turno desempenha suas funções, durante a visita foi possível aprender um pouco sobre a historia do lugar e visitar diversas instalações que fazem parte do Palácio, também pudemos observar as moedas cunhadas para cada presidente. Nos arredores do Palácio vimos a troca da guarda dos Carabineiros (Polícia do Chile) e o hasteamento da bandeira do Bicentenário.





Depois fomos visitar o Museu Centro Cultural Palácio da Moeda, este museu possui diversas exposições, sempre muito interessantes. Quando fomos vimos uma sobre o Egito e as suas múmias. 




Depois do almoço, mais um museu, desta vez o Museu de Historia Nacional, que mostra a historia do país através de diversos objetos, desde o mundo rural até algumas armas, passando por vários objetos Mapuches.  Para fechara tarde fomos ao Cerro São Cristovão, para isto tínhamos duas opções, pagar a tarifa de ida e volta e subir no bondinho ou subir caminhando de graça, obviamente escolhemos a segunda opção. Finalmente, depois de quase duas horas subindo fomos recompensados pela bela vista panorâmica da cidade a 700 metros de altura e com um delicioso mote com huesillos, que é uma bebida bastante saborosa apesar de que o seu aspecto não seja dos melhores.




Depois de ver mais um por do sol, desistimos de descer andando de novo, estava muito frio e obscuro, então optamos por pagar a tarifa de volta do bondinho.





















No final do dia, nos despedimos de Santiago com um churrasco na casa do nosso host do Couchsurfing e algumas cervejas. No dia seguinte a Ilha de Páscoa nos esperava!